O comportamento humano e seus processos mentais é complexo, paradoxal e fascinante. O modo como as pessoas lidam com suas vivências e sofrimentos, presentes ou potenciais, é um dos motivos que leva à busca por auxílio profissional. A ciência psicológica estuda e suporta tais fenômenos. Me apaixonei pela Psicologia a partir de um estágio realizado como Jovem Aprendiz  no RH de uma multinacional, fato que contribuiu para o interesse pela área e que se fortaleceu por meio da formação acadêmica e experiência prática. Ao longo da graduação em Psicologia tive a oportunidade de atuar no campo organizacional, contudo, foram os estágios da faculdade que favoreceram a escolha da área clínica como campo de trabalho. Tal escolha em conjunto com o desejo de excelência orientou os passos acadêmicos seguintes: Aprimoramento, Mestrado e, atualmente, Doutorado.

 

A motivação para a vida acadêmica ocorreu em paralelo à graduação, no entanto, foi o aprimoramento no InCor (HC.FMUSP) que favoreceu o engajamento na área. A possibilidade de integrar a clínica (isto é, o trabalho na vida real) com a pesquisa aprofundada dos diversos temas inerentes à psicopatologia (campo de estudo dos transtornos mentais) foi o aspecto crucial para me tornar investigadora do sofrimento humano. Atualmente, em meu doutorado busco compreender os comportamentos autolesivos, uma das forma de psicopatologias atuais na adolescência e vida adulta, conduta muito mais comum do que a gente pode imaginar. 

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Adicionalmente, cabe apontar que meu trabalho se orienta a partir da abordagem psicanalítica. A psicanálise é, assim como a pesquisa, um método de investigação do inconsciente, de tratamento de indivíduos e uma teoria. Trata-se de uma forma de organizar o conhecimento  do mundo psíquico do ser humano. Os psicanalistas ajudam os pacientes a acessar sua mente inconsciente para obter uma melhor compreensão de si mesmo e adquirirem uma visão mais afinada dos motivadores internos que impulsionam seus pensamentos e comportamentos.

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Por fim, estou interessada em amadurecer minhas perspectivas atuais e contribuir com o enriquecimento científico brasileiro, assim como de exercitar a dupla função que é parte intrínseca da formação do psicólogo: ser clínico e pesquisador.

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